Videomedia
- Director Geral
1995 - maintenant
MEMORANDO
Francisco Ribeirinho
(actividade no sector audiovisual)
Ao longo da minha vida profissional, passei por diversos sectores da actividade económica, desde a imobiliária nos primeiros anos, a par do exercício de funções na Administração Pública, passando ainda pelo comércio internacional, embora tenha sido em 1990 que verdadeiramente iniciei uma carreira predominantemente comercial.
A maior parte do tempo nos últimos 18 anos foi passada no sector audiovisual, entre os anos 94 a 98, primeiro como Director Geral de uma Produtora espanhola que iniciava a sua actividade em Portugal (Videomedia) tendo sido recrutado por uma empresa de executiva search, acumulando com a direcção da APIT – Associação dos Produtores Independentes, que ajudei a criar, de onde saí em 98 por ter deixado o sector, após ter estado ainda, de passagem, pela Nova Imagem.
Regressei 6 anos depois, em 2003 ao grupo NBP, onde tive a oportunidade de constituir o sector comercial em duas novas empresas (EMAV e EPC), tendo ali assegurado, até ao presente, as funções de Director Comercial.
Considero-me, por isso conhecedor deste sector (nas áreas do equipamento para Televisão e Publicidade, mas também do Cinema).
Sendo a área em que mais me realizei profissionalmente e aquela que me deu maior satisfação profissional – nos anos 94 a 98 - resolvi, por esse motivo, regressar ao cabo de 6 anos, não para a produção de conteúdos, mas para o meio técnico (cenários e equipamentos – elementos fundamentais para o verdadeiro conhecimento da actividade de produção), embora durante este período se tenham desenvolvido, no seio da EMAV e, com sucesso assinalável, as áreas de Produção Técnica e Produção de Imagem (Publicidade, Institucionais e microespaços comerciais para TV).
Durante este período (desde 2003), pude conhecer bem a maioria dos operadores e agentes, as tecnologias e os equipamentos utilizados (iluminação, som, imagem e maquinismos) e pude constituir uma base de dados importante nestes três segmentos (cinema, publicidade e televisão).
Para um melhor esclarecimento das áreas com que estive envolvido farei, em seguida, uma breve apresentação das funções que desempenhei nestas empresas:
FUNÇÕES E ACTIVIDADES DO DIRECTOR GERAL
VIDEOMEDIA – PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS, LDA
(ANOS DE 1994 A 1996).
O exercício das funções do Director Geral desta sociedade, para além da gestão, coordenação e controle da actividade de produção que seguidamente se descreve, tinha como papel predominante ser a ”cara“ da empresa, tendo conseguido, em apenas dois anos, estabelecer contratos de produção com as três estações de televisão em Portugal (TVI; SIC e RTP).
Para além destas funções de ordem geral, competia-me ainda, no âmbito de cada Departamento, a tarefa de orientar e fiscalizar os trabalhos de cada sector, embora predominantemente me tivesse dedicado mais ao pelouro comercial, elaborando os orçamentos de produção e vendendo os formatos às estações.
Deve-se referir, de resto, que ao DG não só competia a direcção de todas os departamentos, repartindo funções pelos seus responsáveis, como também planear e sujeitar à aprovação da gerência os planos de actividades de carácter anual.
A estrutura da empresa estava dividida em três Departamentos, seguindo o modelo de produção de entretenimento utilizado em Espanha e que difere, na estrutura à formula utilizada em Portugal:
Departamento de Realização:
Contava com um realizador residente que contratava pontualmente as equipas de realização e técnicos para cada produção, definindo todos os aspectos de carácter técnico.
Departamento de Produção;
O Departamento era dirigido por um Produtor residente que recrutava as equipas de produção e dirigia todas as operações de produção e logística, sendo responsável por cumprir os orçamentos de produção que a DG lhe apresentava (e nos quais tinha também colaborado).
Apenas os cachets dos artistas e apresentadores eram negociados directamente pelo DG.
Departamento Criativo e Conteúdos;
À semelhança do restantes Departamentos também este era dir